As autoridades italianas receberam 266 mil pedidos de regularização no âmbito do processo extraordinário, cujo prazo terminou no dia 30, destinado a trabalhadores estrangeiros ocupados em serviços domésticos.
A afluência ficou muito abaixo das previsões do Ministério do Interior, que contava receber entre 500 mil e 700 mil requerimentos. Segundo as associações de defesa dos direitos dos imigrantes, muitos candidatos não reuniam as exigentes condições estabelecidas pelo governo: possuir um domicílio e um contrato de 20 horas por semana no mínimo; rendimentos anuais de 20 mil euros e um depósito de 500 euros por parte do empregador.
O ministro do Interior, Roberto Maroni, já recusou o prolongamento do processo solicitado pelos sindicatos, declarando que «aqueles que não quiseram beneficiar desta medida e decidiram continuar a trabalhar ilegalmente sujeitam-se a partir de agora às sanções previstas na lei». A recente legislação italiana criminalizou a imigração clandestina, fixando pesadas multas e penas de prisão.